O clima de qualquer região depende de muitos fatores: latitude,
altitude e disposição do relevo, massas de ar, continentalidade, maritimidade, correntes marítimas, etc. Uma menor ou maior
latitude indica se uma área está mais próxima ou mais distante do Equador e,
conseqüentemente, se é mais ou menos quente. Além disso, em função do relevo,
essa área pode apresentar, conforme a altitude, diferentes faixas de
temperatura.
Com base nisso, não é difícil deduzir que em quase toda a América
Latina predominam altas temperaturas e que estas vão se reduzindo em direção ao Pólo Sul.
Por isso, a parte meridional da América Latina, chamada de Cone Sul, é uma região de verões amenos e invernos frios.
Devido à sua alongada disposição norte-sul, que faz o território americano situar-se em diferentes latitudes, ele apresenta grande
diversificação climática.
Na América Latina destacam-se os climas tropicais, úmidos ou secos, aparecendo, em alguns pontos, o tropical de altitude. Em meio a essa vasta
extensão tropical, existe um trecho de clima equatorial,
também muito amplo, marcado por reduzida amplitude térmica, elevadas temperaturas e
chuvas constantes.
A partir do Trópico de Capricórnio, na América do Sul, os tipos climáticos dominantes
modificam-se progressivamente com o aumento da latitude, passando a predominar
os climas temperados e frios. A influência do relevo sobre a temperatura é mais
nítida na parte oeste, onde as cordilheiras apresentam faixas de terras
quentes, temperadas e frias. Essas faixas vão desaparecendo à medida que
diminui a distância em relação ao pólo sul, onde mesmo ao nível do mar já se
encontram áreas permanentemente geladas.
A influência do relevo sobre a temperatura é mais nítida na parte oeste, onde as cordilheiras apresentam
faixas de terras quentes temperadas e frias.
Essas faixas vão desaparecendo à medida que diminui a distância em relação ao Pólo Sul, onde mesmo ao nível do mar já se encontram áreas permanentemente geladas.
Na América Latina, os ventos contribuem para alterar o regime de
chuvas e as próprias temperaturas. Em alguns países da América do Sul,
principalmente nos do centro-sul, é bastante nítida a redução brusca da
temperatura quando chega uma frente fria.
As elevadas temperaturas da região equatorial atraem, durante o inverno, as massas de ar frio, que
geralmente provocam chuvas e posterior declínio da temperatura em sua passagem.
Durante o verão, no hemisfério austral,
as temperaturas mais elevadas ocorrem na parte central da América do Sul, atraindo ventos do oceano Atlântico.
Como toda região predominantemente tropical,
a América Latina apresenta grandes contrastes: algumas áreas muito úmidas e
outras desérticas ou semidesérticas.
As primeiras são comuns na parte equatorial da América do Sul ou em áreas litorâneas. Já as áreas desérticas surgem
sobretudo quando o relevo impede a passagem de ventos úmidos para o interior).
Existem alguns desertos (menos de 250 mm de chuvas anuais) na América
Latina: Mexicano;
de Atacama, entre o Chile e o Peru e da Patagônia,
no sul da Argentina.
Essa parte do continente
americano apresenta também
áreas semidesérticas nos planaltos mexicanos e no Polígono das Secas, no Nordeste brasileiro.
Essas áreas secas recebem pouquíssimas chuvas porque a disposição
do relevo as isola do litoral, impedindo o contato com ventos úmidos. O deserto de Atacama formou-se devido à influência da corrente marítima de Humboldt que, ao esfriar as águas do Pacífico, provoca a condensação de nuvens
saturadas de vapor de água ao nível do oceano, fazendo com que elas cheguem
secas ao continente.
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